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Danielle Manzoli

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segunda-feira, 18 de março de 2013

GREVE PORTO DE SANTOS


Portuários anunciam greve para o dia 19
Fonte: AssCom Sindaport



Cerca de 3 mil trabalhadores portuários cruzam os braços na manhã desta terça-feira e paralisam as atividades no Porto de Santos em protesto contra o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), que se recusa a negociar as convenções coletivas de trabalho com as entidades laborais. O movimento paredista ocorre no turno das 7h às 13 h.

A greve foi definida em cinco assembleias realizadas na semana passada pelos sindicatos, dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), dos Trabalhadores nos Transportes Rodoviários, dos Operários Portuários (Sintraport), dos Operadores de Guindastes e Empilhadeiras (Sindogeesp) e dos Conferentes de Carga, Descarga e Capatazia.

Na manhã desta segunda-feira, lideranças dos cinco sindicatos envolvidos se reúnem na sede do Sindaport para discutirem os últimos detalhes da paralisação. "Vamos definir de forma conjunta e coesa as estratégias do protesto que faremos contra o Sopesp bem como da mobilização das categorias", disse o presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos.

De acordo com o sindicalista, o sindicato patronal vem relutando em firmar as convenções coletivas de trabalho. "Desde 2009 a entidade apenas diz que está negociando, mas na prática isso não acontece e por isso o descontentamento dos trabalhadores portuários". Segundo Cirino, as minutas encaminhadas pela classe empresarial não apresentam nenhuma proposta referente às cláusulas econômicas.

Para o sindicalista, além de se recusar em negociar com os sindicatos laborais o Sopesp adota como estratégia jurídica a discordância pela instauração de dissídio coletivo em face dos impasses trabalhistas. "A opção de levar a contenda para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em São Paulo, e Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, é deliberada pela classe patronal uma vez que a extinção dos processos por parte da Justiça do Trabalho é quase certa em caso de uma das partes não concordar com a instauração do dissídio coletivo". A reunião acontece às 10h na sede do Sindaport.

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