DOU DE 8/11/2018
Institui Comissões Locais de Facilitação de Comércio (Colfacs), que têm o objetivo de promover a discussão entre usuários e entes públicos de propostas de aprimoramento dos procedimentos relativos à exportação, à importação e ao trânsito de mercadorias e a participação colaborativa nos processos de implementação das disposições sobre facilitação do comércio. (Seç.1, pág. 106)
Colfacs vão funcionar nas 15 maiores
unidades alfandegárias do país
Brasília
(8 de novembro) –
Foram lançadas em Brasília as Comissões Locais de Facilitação de Comércio
(Colfac), que vão trabalhar pela facilitação e desburocratização do comércio
exterior brasileiro nas 15 principais unidades alfandegárias do país, dando
cumprimento às disposições do Acordo de Facilitação de Comércio (AFC) da
Organização Mundial do Comércio (OMC).
As
Colfacs têm o objetivo de resolver localmente situações e problemas que afetam
procedimentos relativos à exportação, à importação, ao trânsito de mercadorias
e à facilitação do comércio em portos, aeroportos ou pontos de fronteira
terrestre.
À
semelhança do Confac, as Colfacs
também receberão demandas de representantes do setor privado, as quais deverão
ser endereçadas localmente. As questões que demandarem soluções nacionais serão
transmitidas ao Confac e tratadas por um Grupo Técnico criado para esse fim.
Compõe
os Colfacs representantes da Receita Federal; da Secretaria de Defesa
Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa); da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); dos importadores
e exportadores; e dos recintos nos quais são realizados despachos aduaneiros. O
resultado de suas reuniões e deliberações será tratado também por um Grupo
Técnico do Confac criado para esse fim.
Estão previstas
instalação das Comissões na jurisdição de 15 Alfândegas da RFB:
ALF- Porto de Santos (SP)
ALF - Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SP)
ALF - Aeroporto Internacional de Viracopos (SP)
ALF - Porto de Itajaí (SC)
ALF - Porto de Paranaguá (PR)
ALF - Uruguaiana (RS)
ALF - São Paulo (SP)
ALF - Aeroporto Internacional do Galeão (RJ)
ALF - Foz do Iguaçu (PR)
ALF - Porto de São Francisco do Sul (SC)
ALF - Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (AM)
ALF - Porto de Vitória (ES)
ALF - Porto do Rio de Janeiro (RJ)
ALF - Porto de Rio Grande (RS)
ALF - Porto de Manaus (AM)
ALF- Porto de Santos (SP)
ALF - Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SP)
ALF - Aeroporto Internacional de Viracopos (SP)
ALF - Porto de Itajaí (SC)
ALF - Porto de Paranaguá (PR)
ALF - Uruguaiana (RS)
ALF - São Paulo (SP)
ALF - Aeroporto Internacional do Galeão (RJ)
ALF - Foz do Iguaçu (PR)
ALF - Porto de São Francisco do Sul (SC)
ALF - Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (AM)
ALF - Porto de Vitória (ES)
ALF - Porto do Rio de Janeiro (RJ)
ALF - Porto de Rio Grande (RS)
ALF - Porto de Manaus (AM)
A
cerimônia de instalação das Colfac aconteceu em Brasília na manhã desta
quarta-feira (7), na Escola de Administração Fazendária (Esaf), com a
participação do secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Miguel Árabe Neto, do secretário da
Receita Federal do Brasil (RFB), Jorge Rachid, do secretário de Defesa
Agropecuária do Mapa, Luís Eduardo Pacifici Rangel, do gerente-geral de Portos
de Fronteira da Anvisa, Marcus Aurélio de Araújo, além de autoridades diversas
desses órgãos e da Secretaria-Executiva da Camex e do Ministério das Relações
Exteriores e, em especial, dos chefes locais da RFB, Mapa e Anvisa das 15
unidades onde funcionarão as Colfacs.
O
secretário de Comércio Exterior do MDIC, ressalta que os aeroportos, portos e
pontos de fronteira onde foram criadas as comissões locais de facilitação do
comércio representam cerca de 80% do fluxo comercial do Brasil. “Trata-se de
mais uma medida concreta para fortalecer o comércio exterior brasileiro. Ela
permitirá maior coordenação dos órgãos de fronteira - entre si, com o setor
privado e até mesmo com autoridades vizinhas -, levando em consideração a
realidade local, bem como permitindo alinhamentos de melhores práticas pelo
país, uma vez que as comissões se reportarão ao Comitê Nacional”.
Para
a Camex, é importante entender o que acontece na ponta para fazer política
pública em Brasília. Assim, será fundamental para os membros do Confac ter
acesso às questões que ocorrem no operacional em cada um dos 15 aeroportos,
portos e postos de fronteira seca que terão Colfacs.
Para
o secretário da Receita Federal, a troca de ideias entre todos os setores
envolvidos no comércio exterior trará como consequência um maior diálogo de
importadores e exportadores com o governo sobre novas formas de facilitação das
operações com o mercado externo. “A realidade de cada unidade é diferente o que
torna importantíssima essa troca de ideias, para se saber como é cada uma na
vida real”, disse Rachid.
Confac
O
Confac, colegiado integrante da Camex, é copresidido pelo MDIC e
Ministério da Fazenda, e composto por representantes da Casa Civil, dos
Ministérios das Relações Exteriores, da Agricultura e da
Secretaria-Executiva da Camex. Ele tem o objetivo de orientar, coordenar,
harmonizar e supervisionar as atividades operacionais dos órgãos e das
entidades da Administração Pública Federal relativas às importações e
exportações, com vistas à implementação das políticas e das diretrizes
interministeriais determinadas pelo Acordo sobre Facilitação de Comércio da OMC
e à redução dos custos de cumprimento com exigências da administração pública
federal.
O
Brasil foi o primeiro país da América do Sul a colocar em funcionamento um
Comitê Nacional de Facilitação de Comércio, conforme determina o AFC. A
participação do setor privado e de outros órgãos governamentais também é
garantida no Confac, que busca melhorias nos procedimentos, controles e
exigências aduaneiras e administrativas relativas ao comércio exterior de bens.
Assessoria de
Comunicação Social do MDIC
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